Estamos presenciando já há alguns anos a era digital, com seu dinamismo, suas tendências e transformações. Mudando não somente comportamentos, mas também conceitos e formas de se fazer tarefas rotineiras. Milhares de pessoas conectadas todos os dias trocam informações, compram, vendem, investem e até mesmo se relacionam. Criam, assim, um ambiente de facilidades, mas também de riscos. Até que ponto estamos vulneráveis a tanta exposição? No decorrer dos anos, vimos um crescimento de ataques, principalmente a provedores de internet em todo mundo afetando diversas áreas e causando prejuízos financeiros, operacionais e pessoais para as empresas privadas, pessoas físicas e órgãos públicos. Esse aumento está associado a vários fatores como a grande quantidade de dispositivos móveis que se conectam a internet, a vulnerabilidade dos sistemas e a falta de conhecimento das empresas. Somadas também ao pouco investimento dado nessa área, acarretam cada vez mais a possibilidade desses ataques se tornarem comuns.
Estima-se que pelo menos 74 países sofreram com esses ataques recentes. Na Inglaterra, hospitais tiveram seus sistemas afetados a ponto de precisarem cancelar seus atendimentos e enviarem suas ambulâncias para outras localidades. Sistemas de aeroportos, bancos, metrôs e redes de computadores do governo foram infectados na Ucrânia. No Brasil, esses ataques levaram empresas e órgãos do Estado a retirarem seus sites do ar e até mesmo desligarem os computadores por medo de terem informações roubadas. Um caso de bastante destaque na mídia ocorreu com uma empresa sul-coreana que após ser atingida por hackers, decretou falência por causa do prejuízo que tiveram. Esses foram alguns de tantos casos presenciados diariamente, mostrando assim o quanto estamos expostos nesse meio digital.
Ataques do ransonware
Recentemente, vários países pelo mundo todo sofreram ataques ocasionados pelo vírus ransomware. Este foi baseado em uma tecnologia roubada da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) e afetou computadores que utilizavam o sistema Windows. O vírus é conhecido por bloquear informações através de criptografia. Impedindo assim que as vítimas tenham acesso aos arquivos. A liberação só acontece após o usuário afetado pagar um valor de resgate, feito através de moedas virtuais. No caso do pagamento não ocorrer, o acesso às informações é totalmente perdido. Segundo dados do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência, as invasões aconteceram, na maior parte dos países, através de e-mails com arquivos infectados.
Riscos para provedores de internet
Os ataques a provedores, ocorrem de várias maneiras, mas a finalidade de quem está por trás de tudo isso é sempre a mesma, utilizar dados sigilosos para ter algum ganho ou vantagem. O objetivo dos hackers é invadir sistemas e máquinas para assim obterem informações. Usando códigos maliciosos, eles infectam os computadores, dispositivos e qualquer outro componente que possa se conectar a internet. Fazendo com o que esses se tornem instrumentos ou armas, se tornando em riscos para provedores de internet. Programas com o objetivo de espionar conseguem ativar câmeras, microfones, coletar, mudar e até mesmo apagar informações.
Imaginem dados do governo, informações de projetos, senhas, contas, estratégias, tudo nas mãos de pessoas que usarão para fins errados. Os danos causados beiram não só a parte financeira das empresas, mas também a imagem e até mesmo a segurança. Prejuízos assim podem não ser recuperáveis.
Em 2017, estima-se que o Brasil tenha sofrido 264,9 mil ataques DDoS (Distributed Denial of Service). Isso equivale a 728 ataques por dia, sendo que 34% dos ataques partiram do próprio país. O Brasil hoje está entre os cinco maiores países geradores e receptores de ataques. É fundamental que as empresas possuam políticas, processos e soluções de segurança, principalmente os provedores de acesso e os datacenters. Considere os riscos para provedores de internet, é imenso.
Crescente demanda nos provedores
Na medida em que empresas adotam a modalidade OPEX, ou seja, adquirem serviços em vez de comprarem os equipamentos, os serviços prestados por provedores vêm numa crescente contínua. Várias empresas atualmente utilizam serviços em nuvem para uso de comunicações unificadas. Podemos citar aplicações como Skype For Business, Office 365, entre outros.
Além das empresas que utilizam o serviço para uso próprio, existem outras, que disponibilizam serviços de Cloud Computing, para seus clientes. Dessa forma, diversas empresas alugam seus respectivos datacenters para que seus clientes possam hospedar 24 horas por dia os seus servidores, aplicações e serviços.
Por esta razão, cada vez mais, os provedores estão na mira dos hackers para ataques e invasões. Tais quais podem, sem dúvidas, causar um prejuízo imensurável. Seja espalhando vírus para os clientes (máquinas que utilizam o serviço do provedor), ou até mesmo comprometendo internamente os serviços hospedados nos servidores locais.
Infraestrutura para a demanda
Para tanto, os provedores de serviços deverão considerar alguns aspectos para sua infraestrutura de segurança, tais quais podemos citar dentre outros:
- Política: É fundamental que seja garantido que a política de segurança acompanhe os dados trafegados, não importando para onde estes vão. Considerando, principalmente, que não é possível prever se os usuários tomarão boas decisões sobre segurança.
- Tecnologia: Quanto maiores são as ameaças, mais necessário se faz a utilização de soluções desenvolvidas para proteger a sua linha de negócio. É imprescindível que as soluções adotadas possam identificar rapidamente as ameaças. Bem como auxiliar na prevenção direta, antes que se tornem iminentes. Caso não haja uma tecnologia apropriada, as ameaças poderão ser consolidadas, muito antes do que se espera.
- Processos: A equipe de TI deve se encontrar capacitada para realizar os processos rotineiros. Monitorando desta forma todo o ambiente de redes, correlacionando manualmente todos os eventos e os seus respectivos dados. Com isto, será possível aplicar os procedimentos adequados de acordo com cada situação.
Ameaças e novas demandas
Além dos fatores acima citados, os provedores necessitam se atentar com as ameaças emergentes que afetarão em breve a integridade e a segurança das suas redes e de seus clientes. O primeiro problema que a IoT traz são novas fontes de ameaças que precisam ser levadas em consideração.
Muitos dispositivos que utilizam a IoT, tais como sensores, são headless (sem interface do usuário). Então, se torna impossível instalar um software cliente final nestes dispositivos para a proteção.
Já estamos em uma nova era das redes, onde os ambientes são cada vez mais complexos. Portanto, a segurança precisa estar sincronizada com as reais necessidades de cada empresa. A resposta à complexidade têm como base a solução tecnológica empregada, políticas de segurança de acordo com cada aplicação e a utilização de processos.
Tendo em vista esse cenário apresentado, as empresas devem, sem dúvidas, investir em soluções de prevenção e monitoramento desses ataques. Estes tendem a serem comuns à medida que os anos vão passando e as tecnologias se incorporando no nosso cotidiano. Existe a necessidade de adotar métricas de segurança para garantir, assim, que seus dados continuem seguros.
Planejamento estratégico e investimentos em ferramentas de segurança são a chave para diminuir os riscos e cuidar das informações. A tecnologia está presente em nossas vidas e não há como mudar isso. O mundo está mudando e cabe a nós sabermos o que é melhor: investir na proteção dos nossos dados ou tratar os prejuízos.
Soluções da Telcomanager contra os ataques a provedores
A Telcomanager é uma empresa que está focada no mercado atual de TI no Brasil. Presente, também, em provedores e operadoras na América Latina. Nossa missão, dentre outras, é disponibilizar para nossos clientes aplicações inteligentes que possam dar um diagnóstico preciso e exato sobre o ambiente de redes de cada cliente. Empoderar o cliente para identificar rapidamente ameaças, bem como as precaver antes que estas se tornem reais.
Caso sua empresa seja um provedor, as aplicações da Telcomanager serão um marco na visibilidade da sua rede. Auxiliarão a detectar tráfegos suspeitos e identificar ataques comuns como: ataque na porta 0, Syn flood, ICMP flood, amplificação de DNS, SNMP e NTP. Além de possibilitar a configuração de alarmes e acompanhamento da segurança de sua rede em tempo real com o TRAFwatcher. Tudo para mitigar riscos para provedores de internet.
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