DOCUMENTAÇÃO & FAQ

NetFlow é um protocolo desenvolvido pela Cisco que cria um cache na memória dos roteadores e switches para análise do tráfego que passa por esses dispositivos, inserindo no cache algumas informações sobre este tráfego, como:

• Endereço IP de origem e de destino
• Porta TCP/UDP de origem e de destino
• Campo ToS
• Interface de entrada
• Protocolo de camada 4

Essas informações são chamadas de chaves de fluxo. Logo, se um pacote IP passa por um roteador contendo o mesmo conjunto de chaves de uma entrada no cache, o dado será atualizado. O dado armazenado para cada entrada de cache é o número de bytes e de pacotes. Essas informações podem ser extremamente valiosas se forem armazenadas e tratadas por ferramentas como o TRAFip, que é capaz de mostrá-las sobre diferentes perspectivas.

Hoje, muitos fabricantes diferentes como a Juniper, Huawei, Enterasys, entre outros, implementaram o NetFlow ou protocolos similares como funcionalidades nativas de seus roteadores e switches.

Saiba mais sobre NetFlow clicando aqui.

SNMP (Simple Network Management Protocol) é um protocolo amplamente utilizado para monitorar o desempenho de dispositivos em redes IP. A maioria dos dispositivos IP, como roteadores, switches, impressoras, desktops e servidores implementam agentes SNMP. Estes agentes provêem um grande número de informações sobre o desempenho e inventário para sistemas de gerenciamento como o SLAview. A informação que cada agente pode prover é descrita nos arquivos MIB (Management Information Base).

Saiba mais sobre o SNMP aqui.

Sim. Considerando que o dispositivo está configurado para exportar fluxos para o TRAFip, você pode acessar através do menu Sistema-> Diagnósticos -> Exportadores e verificar a lista de dispositivos que estão atualmente exportando fluxos para o TRAFip.

Antes que qualquer nova aplicação possa ser visualizada em um perfil associado a um grupo de interfaces ou subredes, por exemplo, é necessário que a aplicação já esteja associada a um determinado perfil. Para fazer isso, entre em Configurações -> Perfil de Tráfego, edite a opção de Aplicações, e selecione a aplicação já configurada ao perfil.

Isto realmente depende das características do seu tráfego, desde que o NetFlow agregue informações baseadas em algumas chaves como endereço IP de origem, endereço IP de destino, portas TCP/UDP de origem e destino. Portanto quanto maior a variação dessas chaves no seu tráfego, maior será o tráfego NetFlow. Nossa experiência diz que para uma rede enterprise típica, o tráfego em um link de rede aumenta entre 1 a 5% devido ao tráfego NetFlow.

Isto depende das características de cada fabricante. A Cisco, por exemplo, disponibiliza um documento com o benchmark para alguns de seus equipamentos. Baseado em nossa experiência, podemos dizer que se a CPU não está sobrecarregada, é seguro habilitar o NetFlow, uma vez que ele geralmente representa um incremento de 1 a 2% na utilização da CPU. Se a CPU do roteador já estiver mostrando uma alta utilização, amostras do NetFlow podem ser usadas como alternativa.

Sim, o TRAFip se ajusta perfeitamente quando falamos de redes MPLS, porque o sistema é capaz de receber dados via NetFlow de todos os roteadores da rede, filtrar tráfego duplicado e mostrar análises da matriz de tráfego entre localidades da rede.

Geralmente, o Appliance é projetado para armazenar pelo menos dois anos de dados processados, usados para construir gráficos, alguns relatórios e 3 meses de registros de fluxos detalhados. Mas isso depende dos seguintes fatores:

• 1 – Da capacidade do disco de armazenamento dos appliances, que pode ser verificada no menu Sistema -> Diagnósticos -> Uso de Disco.
• 2 – Do total de dados gerados a cada dia para cada tipo de dados. Isso também pode ser verificado no mesmo menu.
• 3 – A configuração de armazenamento para cada base de dados, que pode ser configurada em Sistema -> Parâmetros -> Uso de Disco.

Sim. A análise QoS pode ser realizada utilizando o objeto ToS (Type of Service) disponível no TRAFip.

Sim, esta análise pode ser realizada criando um objeto subrede com máscara de 32 bits. Ex: 10.0.0.1/32. Se você aplicar perfis de tráfego neste objeto, esse tráfego pode ser mostrado sobre perspectivas diferentes, como aplicações, localidades de origem e destino, classes de serviço e assim por diante.

O SLAview visa monitorar o desempenho e falhas dos elementos de rede, preenchendo essas duas funções do framework FCAPS para gerenciamento de redes.

O SLAview usa, basicamente, os protocolos SNMP v1, v2c e v3 para buscar todos os tipos de dados de desempenho dos elementos de rede. Adicionalmente, o sistema suporta integração com as probes de IP SLA da Cisco, que podem realizar medições utilizando diversos protocolos como HTTP, ICMP, DNS e UDP para calcular métricas como jitter, latência e perda de pacotes. O protocolo ICMP também é usado pelo SLAview para calcular a disponibilidade dos nós da rede.

Sim, desde que o equipamento implemente agente SNMP. Você pode configurar o SLAview para buscar qualquer métrica de desempenho disponível nas MIBs do equipamento. Além de roteadores e switches, o SLAview tem sido amplamente utilizado para monitorar o desempenho e falhas de equipamentos como impressoras, servidores, BSSs, GGSNs, SGSNs e outros.

Sim. O SLAview vem de fábrica com os scripts apropriados para realizar as configurações de quase todas as probes IP SLA da Cisco, como UDP Jitter, UDP Echo e HTTP. Se o script para uma probe específica não está disponível, o usuário pode criá-lo.

Sim, o dispositivo somente precisa de um suporte CLI (command line interface), acessível através de SSH ou Telnet e configurável via script CHAT.

É idêntico ao processo das probes IP SLA da CISCO, o que significa que depois da probe ser criada, ela irá ser provisionada no TelcoAppliance pelo SLAview.

Sim.